A sócia de SBSA Advogados, Paula Raccanello Storto, entrevistada por Rony Meisler, fala sobre “Mudar as leis para mudar o mundo”, publicado em Revista Reserva.
Logo no começo do curso de Direito, Paula Storto percebeu que os advogados tinham um poder que era pouco explorado. Eles podiam ajudar a mudar a sociedade, reduzindo a distância entre as leis e as instituições ou os negócios que atuam para melhorar o país. A maioria dos seus colegas não via o futuro dessa maneira, no entanto. Batalhavam para conseguir um emprego no setor privado ou faziam concursos para trabalhar na área governamental, garantindo altos salários ou estabilidade. Mas ela queria fazer diferente. “A legislação brasileira não foi pensada para o terceiro setor ou para o empreendedorismo social, mas esse mercado existe e tem um trabalho essencial”, diz. A área, que inclui ONGs e empresas do setor 2,5, aquelas que têm como finalidade melhorar a saúde, educação ou qualquer outro campo que traga bem-estar para a população, hoje está sujeita às mesmas leis tributárias, por exemplo, que uma empresa que vende carros ou uma agência de publicidade.
Assim, há quase 20 anos começou a estudar o assunto. Primeiro quando, ainda como estagiária, atendeu o Instituto Ethos, que apoia empresas socialmente responsáveis. Depois, entrou para um grupo interdisciplinar, o Núcleo de Estudos Avançados do Terceiro Setor (NEATS), na faculdade onde hoje é professora e pesquisadora, a PUC de São Paulo. Lá, também conheceu Laís de Figueirêdo Lopes, que seria sua sócia nos primeiros passos dentro desse mundo.
STORTO, Paula Raccanello. Mudar as leis para mudar o mundo. 2018. “Disponivel em: http://revista.usereserva.com/2018/06/04/paula-storto-da-sbsa-advogados/”. Acesso em: 4 jun.2018.
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