Neste Dia Internacional das Mulheres, nossa sócia Laís de Figueirêdo Lopes, e a advogada Natalia Toito Galli, elaboraram em parceria o artigo “Mais um 8 de março e a luta pela igualdade segue urgente”, ensaio que, entre análises sobre as constantes batalhas pelos direitos das mulheres, relembra os 90 anos da conquista do voto feminino e ressalta que há muito ainda a ser alcançado.
Ao longo do artigo, publicado pelo portal Migalhas, as autoras abordam os inúmeros e constantes ataques aos direitos das mulheres, destacando, entre eles, recente caso de misoginia praticado por um deputado do estado de São Paulo, que culminou com a Marcha contra a Misoginia, liderada pela OAB SP/SP nesta segunda-feira, 07/03, e a petição online do Coletivo Juntas, com mais de 70 mil assinaturas coletadas em menos de 48 horas.
O impacto da pandemia na realidade das mulheres brasileiras, cuja atual taxa de desemprego é de 16,8%, chegando a 19,8% entre as mulheres pretas, índice mais alto do que a média nacional (11,2%), também integra o ensaio, assim como alertas sobre o aumento da violência doméstica.
Laís e Natália reforçam em seu discurso que temas importantes e que tratam da saúde e da dignidade da mulher, como a pobreza menstrual, ainda hoje não são colocados como prioridade na agenda política senão por mobilização da sociedade civil.
“Importante lembrar também que mulheres não são um grupo homogêneo: são mulheres indígenas, refugiadas, migrantes, em situação de rua, encarceradas, lésbicas, bissexuais, transexuais, negras, com diversos tipos de deficiência, entre tantas outras características da diversidade humana”, afirmam as autoras em trecho do artigo.
Neste 2022, em que são celebrados 90 anos da conquista do voto pelas mulheres, o ensaio de nossas profissionais traz à luz, ainda, a exclusão das mulheres no espaço público e político como um legado de uma longa história de violências de gênero.
Para as autoras, uma mudança é urgente e, para que possamos avançar, é preciso ampliar a representatividade das mulheres na política e na sociedade, e distribuir o poder de forma mais igualitária, sobretudo no Brasil, onde as mulheres representam quase 43% da população economicamente ativa do país.
Confira mais detalhes no artigo, que pode ser acessado na íntegra no site do Migalhas (https://www.migalhas.com.br/depeso/360958/mais-um-8-de-marco-e-a-luta-pela-igualdade-segue-urgente), ou do escritório (https://sbsa.com.br/artigo-mais-um-8-de-marco-e-a-luta-pela-igualdade-segue-urgente/).
LOPES, Lais de Figueiredo; GALLI, Natalia Toito. Mais um 8 de março e a luta pela igualdade segue urgente . Migalhas. São Paulo. 08 mar. 2022. Disponível em: https://www.migalhas.com.br/depeso/360958/mais-um-8-de-marco-e-a-luta-pela-igualdade-segue-urgente.
#paratodosverem ilustração de mulheres com fundo amarelo. À frente, em branco, título do artigo e, abaixo dele, fotos em preto & branco dos rostos das autoras, que sorriem. No canto inferior esquerdo, logo do escrito em fundo amarelo.